24 de abril de 2010
PESADELO
No isolamento
na escuridão da noite
vivo penoso tormento:
Monstros impiedosos
afligem minh'alma
São criaturas de aparências horripilantes
com tridentes pontiagudos
cornos cintilantes
línguas incandescentes
que não me deixam dormir
Zombam de meus desejos não saciados
e de meus sonhos inacabados
São tão cruéis que induzem-me a crer
no infortúnio de amar
na insatisfação de ser
na minha inutilidade
na pobreza de meu poetar
Em gargalhadas estéreis
divertem-se com meus desvarios noturnos
Ouvindo os sons de meu silêncio
tento sair desse inferno
18 de abril de 2010
REALIDADE EM RIMAS POBRES
Na minha idade
vi muito sofrimento
bastante maldade
Hoje
esboçando versos sem eco
das palavras sendo ocioso
caminho silencioso
Homem-menino
de vida em grande desatino
sou amigo da fantasia
Fruto da desesperança
guardando pureza de criança
sigo meu destino
vi muito sofrimento
bastante maldade
Hoje
esboçando versos sem eco
das palavras sendo ocioso
caminho silencioso
Homem-menino
de vida em grande desatino
sou amigo da fantasia
Fruto da desesperança
guardando pureza de criança
sigo meu destino
5 de abril de 2010
SOU ASSIM...
Alma repleta de desejos
suplicante por paz
No íntimo
inúmeras fadigas
De tanto sofrer com despedidas
sigo arquejante
trazendo no peito
um grito contido
Querendo ser amante
vou sofrendo por amores vãos
Sempre descontente
trago na boca o desejo do beijo ausente
Na profundeza do superficial
comigo somente
tonifico o meu vazio
É
sou assim...
suplicante por paz
No íntimo
inúmeras fadigas
De tanto sofrer com despedidas
sigo arquejante
trazendo no peito
um grito contido
Querendo ser amante
vou sofrendo por amores vãos
Sempre descontente
trago na boca o desejo do beijo ausente
Na profundeza do superficial
comigo somente
tonifico o meu vazio
É
sou assim...
1 de abril de 2010
JARDIM DA FANTASIA
No jardim de minha fantasia
Mesmo tendo-te distante
Tanto de noite como de dia
Fizeste-te logo constante
Quero afastar meus medos
Poder aparar teus espinhos
Conhecer-te sem segredos
Cobrir teu corpo com carinhos
Sinto-te real, tão presente
Mesmo que te tornes ausente
Sonharei com teu amar
Não vivo mais na mocidade
Se longe de ti eu tiver que ficar
Pagarei pelo preço da saudade
Mesmo tendo-te distante
Tanto de noite como de dia
Fizeste-te logo constante
Quero afastar meus medos
Poder aparar teus espinhos
Conhecer-te sem segredos
Cobrir teu corpo com carinhos
Sinto-te real, tão presente
Mesmo que te tornes ausente
Sonharei com teu amar
Não vivo mais na mocidade
Se longe de ti eu tiver que ficar
Pagarei pelo preço da saudade
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