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25 de junho de 2010

CHÔRO DE HOMEM


Jogando meus versos a esmo
bebo no cálice do silêncio
Sou plangente

23 de junho de 2010

MEDO

Tenho vários temores:
da amizade falsa
do amor pérfido
da solidão
de aprender a mentir
da perda inesperada

Tenho receio
de não ser amado
(na proporção que amo)
de minha incompletude
de ser ridículo fazendo versos medrosos

Tenho medo
das incertezas do homem
da permanência na fugacidade
de minhas revelações
da partida antecipada

Para suportar tantas ameaças
me protejo na poesia