São os mesmos
[sempre]
não mudam
São insípidos
monótonos
banais
Têm o mesmo mote:
cansaço
solidão
eu
[sem amor]
desencontrado de mim...
24 de novembro de 2012
11 de novembro de 2012
CLAMOR
No silêncio noturno
meu corpo
clama pelo teu
Na brevidade do instante
esqueço a vida
não temo a morte
Novo alvorecer
minha cama vazia
meu corpo
clama pelo teu
Na brevidade do instante
esqueço a vida
não temo a morte
Novo alvorecer
minha cama vazia
4 de novembro de 2012
PÓ
Não sou mais menino
muito menos
senhor de meu destino
Meus caminhos
acertos
desacertos de dura peleja
a nada me levaram
Não foi feita para mim a vida
só sera a morte?
Nada fui
nada sou
nada serei
Apenas pó
muito menos
senhor de meu destino
Meus caminhos
acertos
desacertos de dura peleja
a nada me levaram
Não foi feita para mim a vida
só sera a morte?
Nada fui
nada sou
nada serei
Apenas pó
2 de novembro de 2012
EXASPERAÇÃO
Quando meus olhos
estiverem para sempre fechados
o rosto pálido
e a tez fria
estarei tão sozinho
silencioso
Talvez
haja um olhar dolente
um gesto saudoso
ou
no máximo
(quem sabe?)
uma vaga lembrança
estiverem para sempre fechados
o rosto pálido
e a tez fria
estarei tão sozinho
silencioso
Talvez
haja um olhar dolente
um gesto saudoso
ou
no máximo
(quem sabe?)
uma vaga lembrança
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