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15 de julho de 2012

DESEJO NOTURNO

Na sua ausência
lhe crio
lhe reinvento
e sinto num beijo molhado
seu sabor distante

Na incerteza
da palavra íntima
seu corpo delicio

De repente
sozinho morro
embalado por um desejo noturno

8 de julho de 2012

CANTO MUDO

Do meu caminho
quase nada entendo

No traço tênue
de meus versos
nem a mim compreendo

Mesmo assim
vou seguindo

Aqui e acolá
vagas esperanças
no íntimo faço brotar

Sigo...
Sigo...
Sem nada cantar

1 de julho de 2012

SÚBITO PERCEBER

Solidão
é pensar em ter você

É pensar estar perto
no entanto
ser distante

É te sentir
sem mesmo
te tocar

Solidão é
de repente
perceber
que te perdi...