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25 de junho de 2015

EFEMERIDADE

É tarde!
Já não tenho mais tempo...
Continuo meu caminho
com a sensação de vazio.

Vou deixando para trás
os desamores
e
os sonhos.

Penso no fim...

Ainda vivo:
continuo pensando
continuo caminhando [lento]
Talvez [até] sonhando com um amar

19 de março de 2015

SONHOS

No passado tive sonhos

Não sei se eles nasceram comigo
ou se os aprendi
com o passar dos anos

Hoje
mora em mim
dura e triste realidade:
habita o que sou
e
o que poderia ser

Não sou o que deveria ser
nunca fui
e
talvez
nunca seja


20 de fevereiro de 2015

MEUS VERSOS

Junto fragmentos de mim
que se perderam no caminho

Em tom lamuriante
ora simples
ora sem pudor
ora repetitivos
canto
lembranças perdidas no tempo

Traços comuns de solidão
frutos de pensamentos inquietos
Assim são meus versos

31 de janeiro de 2015

NADA!

Sou Sol que não não traz brilho
Sou sonho não sonhado
Sou o grito silente
[sufocado na garganta]
Sou abandono
[abandono de mim]
Sou...

Nada!